Finalmente saiu o CD debut
oficial da banda A Red Nightmare, com uma gravação fuderosa e selando de vez
qualquer rumores de uma queda da banda por percalços recentes na formação. O
disco, auto-intitulado, é sucessor ao single que lançaram (veja resenha desse single nesse blog AQUI).
Pode-se dizer que é uma das
melhores gravações no estilo já vista na cidade, o que é uma grande surpresa no
mercado, pois foi justamente gravado num período meio confuso da banda (trocas na
formação). Mas a banda conseguiu se superar e mais ainda, mostrar sua marca
própria, recriando sua identidade dentro do seu estilo. Eu mesmo acompanhei
algumas reclamações quanto a isso no início dessa nova fase, o que é uma
tremenda injustiça. Com esse disco, A Red Nightmare entra no rol das excelentes
bandas de death metal nacional, com um murro dado no bucho da conformidade.
A gravação também foi um caso
a parte. Gravaram as bases todas no estúdio do guerreiro Ná Figueredo (Ná
Music), como prêmio pelo 1º lugar no CCAA Fest do ano retrasado. Com a mudança
de vocal (Zé Lukas, hoje no All Still Burns, começou a gravar o disco), Leon
Ferreira (vindo do All Still Burns) regravou todas as bases no estúdio da
própria banda (The Coven do Vinícius “Paçoca”). Mas a saga não acabou aí. Para
chegar a essa perfeição, mandaram as bases para o renomado Adair Daufembach Studio (de São Paulo) para mixar e masterizar. O próprio Vinícius conta que ficaram uns 2 meses sem
dormir na época da gravação, chegando a descansar apenas umas 3 horas por dia.
Se valeu a pena? Ouça e tire suas conclusões.
O disco chega em forma física
pelo selo Ná Music por esses tempos. Enquanto isso, ouça o disco AQUI.
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